O Sistema Inibitório Executivo e a Atuação Policial: Autoconsciência e Autorregulação Emocional

Autora: Caroline dos Santos

Introdução

O Sistema Inibitório Executivo é uma das principais funções do sistema executivo do cérebro, localizado no córtex pré-frontal. Ele é o responsável por controlar impulsos automáticos, regular emoções e permitir que o indivíduo aja de forma racional, mesmo sob forte estresse ou provocação. Em outras palavras, é ele que freia reações impulsivas e permite respostas estratégicas diante de situações de tensão. Quando o sistema inibitório está bem desenvolvido e ativo, a pessoa consegue pausar antes de reagir, avaliar o contexto e agir com discernimento. Isso é essencial para quem trabalha sob pressão como os agentes de segurança pública.

A Importância da Consciência sobre o Sistema Inibitório​

Ter consciência do funcionamento do próprio sistema inibitório é fundamental para o desenvolvimento da autorregulação emocional. Significa reconhecer os próprios gatilhos emocionais, perceber quando o corpo entra em estado de alerta e usar estratégias para manter o equilíbrio racional. A autoconsciência e o autoconhecimento são ferramentas de autoproteção psicológica e operacional. Um agente que compreende seus limites e suas reações consegue agir com mais segurança, empatia e profissionalismo.

Aplicação Prática na Atuação Policial​

Durante uma abordagem policial, o sistema inibitório é colocado à prova. Imagine a situação: o abordado reage de forma áspera, eleva o tom de voz ou faz gestos provocativos. Nesse momento, o agente precisa desescalar o conflito, não espelhar o comportamento hostil. Um agente com o sistema inibitório ativo é capaz de:

Essa capacidade de inibir impulsos reativos protege o agente de excessos emocionais e reduz o risco de confrontos desnecessários. Além disso, preserva a imagem institucional e fortalece a confiança da comunidade.

Benefícios da Regulação Emocional Ativa​

Consequências da Falta de Controle Inibitório​

Quando o sistema inibitório é fragilizado ou inativo, o comportamento do agente tende a ser reativo, baseado em impulsos emocionais. Nessas situações, há maior probabilidade de:

Conclusão

O treinamento emocional e o autoconhecimento são tão importantes quanto o preparo técnico. Desenvolver
o sistema inibitório é investir em profissionalismo, segurança e humanidade. Um agente emocionalmente
equilibrado é capaz de agir com autoridade sem perder a empatia, garantindo abordagens mais seguras,
éticas e respeitosas.

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